16 de maio de 2012

RELATO REFLEXIVO
 
     Apesar de já ter feito outros cursos em ambiente digital, nos quais também havia Fóruns para discussão, o trabalho em grupo foi inédito para mim. Percebi o valor da integração e da participação de todos nesse tipo de estudo; não podendo  existir nem "estrelismo", nem "corpo mole".
     Quanto às produções de textos, pude colocar-me no lugar dos alunos e observar as dificuldades encontradas quando temos que escrever para outros, submetendo nosso texto à análise, ou seja, à avaliação, receber uma nota e, com um agravante: somos todos professores, profissionais envolvidos com a prática de leitura e escrita. Depois pensei - nesse contexto, somos todos alunos, aprendentes - então o medo foi embora e o trabalho fluiu normalmente e foi muito bom.

1 de maio de 2012

O grande mistério

 

Há dias já que buscavam uma explicação para os odores esquisitos que vinham da sala de visitas. Primeiro houve um erro de interpretação: o quase imperceptível cheiro foi tomado como sendo de camarão.

No dia em que as pessoas da casa notaram que a sala fedia, havia um soufflé de camarão para o jantar. Daí...

Mas comeu-se o camarão, que inclusive foi elogiado pelas visitas, jogaram as sobras na lata do lixo e — coisa estranha — no dia seguinte a sala cheirava pior.

Talvez alguém não gostasse de camarão e, por cerimônia, embora isso não se use, jogasse a sua porção debaixo da mesa.

Ventilada a hipótese, os empregados espiaram e encontraram apenas um pedaço de pão e uma boneca de perna quebrada, que Giselinha esquecera ali. E como ambos os achados eram inodoros, o mistério persistiu.

Os patrões chamaram a arrumadeira às falas. Que era um absurdo, que não podia continuar, que isso, que aquilo. Tachada de desleixada, a arrumadeira caprichou na limpeza. Varreu tudo, espanou, esfregou e... nada.

Vinte e quatro horas depois, a coisa continuava. Se modificação houvera, fora para um cheiro mais ativo.

À noite, quando o dono da casa chegou, passou uma espinafração geral e, vítima da leitura dos jornais, que folheara no lotação, chegou até a citar a Constituição na defesa de seus interesses.

— Se eu pago empregadas para lavar, passar, limpar, cozinhar, arrumar e ama-secar, tenho o direito de exigir alguma coisa. Não pretendo que a sala de visitas seja um jasmineiro, mas feder também não. Ou sai o cheiro ou saem os empregados.

Reunida na cozinha, a criadagem confabulava. Os debates eram apaixonados, mas num ponto todos concordavam: ninguém tinha culpa. A sala estava um brinco; dava até gosto ver. Mas ver, somente, porque o cheiro era de morte.

Então alguém propôs encerar. Quem sabe uma passada de cera no assoalho não iria melhorar a situação?

— Isso mesmo — aprovou a maioria, satisfeita por ter encontrado uma fórmula capaz de combater o mal que ameaçava seu salário.

Pela manhã, ainda ninguém se levantara e já a copeira e o chofer enceravam sofregamente, a quatro mãos. Quando os patrões desceram para o café, o assoalho brilhava. O cheiro da cera predominava, mas o misterioso odor, que há dias intrigava a todos, persistia, a uma respirada mais forte. Apenas uma questão de tempo.

Com o passar das horas, o cheiro da cera — como era normal — diminuía, enquanto o outro, o misterioso — estranhamente, aumentava. Pouco a pouco reinaria novamente, para desespero geral de empregados e empregadores.

A patroa, enfim, contrariando os seus hábitos, tomou uma atitude: desceu do alto do seu grã-finismo com as armas de que dispunha, e com tal espírito de sacrifício que resolveu gastar os seus perfumes. Quando ela anunciou que derramaria perfume francês no tapete, a arrumadeira comentou com a copeira:

— Madame apelou para a ignorância.

E salpicada que foi, a sala recendeu. A sorte estava lançada.

Madame esbanjou suas essências com uma altivez digna de uma rainha a caminho do cadafalso. Seria o prestígio e a experiência de Carven, Patou, Fath, Schiaparelli, Balenciaga, Piguet e outros menores, contra a ignóbil catinga.

Na hora do jantar a alegria era geral. Não restavam dúvidas de que o cheiro enjoativo daquele coquetel de perfumes era impróprio para uma sala de visitas, mas ninguém poderia deixar de concordar que aquele era preferível ao outro, finalmente vencido.

Mas eis que o patrão, a horas mortas, acordou com sede.

Levantou-se cauteloso, para não acordar ninguém, e desceu as escadas, rumo à geladeira. Ia ainda a meio caminho quando sentiu que o exército de perfumistas franceses fora derrotado. O barulho que fez daria para acordar um quarteirão, quanto mais os da casa, os pobres moradores daquela casa, despertados violentamente, e que não precisavam perguntar nada para perceberem o que se passava.

Bastou respirar.

Hoje pela manhã, finalmente, após buscas desesperadas, uma das empregadas localizou o cheiro. Estava dentro de uma jarra, uma bela jarra, orgulho da família, pois tratava-se de peça raríssima, da dinastia Ming.

Apertada pelo interrogatório paterno Giselinha confessou-se culpada e, na inocência dos seus 3 anos, prometeu não fazer mais.

Não fazer mais na jarra, é lógico.

O grande mistério. Stanislaw Ponte Preta. Rosamundo e os outros. Rio de Janeiro: Editora do Autor: 1963.

Série vagalume e gibis.


Uma experiência marcante para mim foi quando eu li toda a série vagalume, pois eram livros de aventura que os professores indicavam.

Nesta época pude viajar, ou seja, conhecer lugares, viver experiências e aventuras, todas dentro da minha imaginação de criança. Foram livros assim que me despertaram para o mundo mágico da leitura.

Eram tempos difíceis, por que não encontrava os livros para emprestar somente para comprar e meus pais não tinham condições de comprar, eu lia os livros só depois que meus amigos tivessem lido.

Outra leitura foi muito marcante para mim os gibis que na época eram mais popular e facilmente encontrados e também mais barato, eu e meus colegas trocávamos muitos gibis e sempre estava lendo um gibi diferente, mais o gibi não era material pedagógico na época não podia ler ou leva-los para escola, hoje vê alunos levando e lendo gibis na escola principalmente nas aulas de leitura os professores pedem para que vários materiais e inclusive o gibi os alunos tragam de suas casas.

A leitura na escola ficou mais prazerosa hoje em dias os alunos tem mais liberdade de escolha para leituras por que começar a ler tem ser algo que a criança goste e escolha a sua preferência pelos vários gêneros de leitura.



Ailton

30 de abril de 2012

GÊNERO INTERROGATÓRIO

Os textos a seguir fazem parte de uma atividade do curso " Leitura e Escrita em Contexto Digital-2012, mais precisamente do módulo 3, onde tivemos que desenvolvê-los a partir de uma sequência de acontecimentos inusitados.
Espero que gostem e boa leitura. (Grupo3)





                                                     SURPRESA FÚNEBRE




    Manhã de sexta-feira, acordo assustada, pois estava tendo um sonho terrível, em meu sonho estava sendo perseguida por um homem desconhecido, quando ele segura forte meu braço, acordo apavorada, parecia tão real!
     Abro os olhos e sinto um grande alívio ao acordar, consulto o relógio de cabeceira e verifico que já é hora de me levantar, pois tenho um longo dia de trabalho pela frente, vou ao banheiro, tomo meu banho e  escovo os dentes, neste momento ouço a campainha, me visto rapidamente e corro para atender a porta. Não vejo ninguém, ou melhor, tem alguém sim, um homem caído na soleira da porta, olho ao redor e não vejo mais ninguém no corredor, abaixo-me, toco o homem e percebo que seu corpo está frio e rígido, sinto um arrepio e constato que se trata de um cadáver, corro para o telefone e ligo para a polícia.
     Em 15 minutos os policiais chegam no local, me fazem algumas perguntas e dizem para que os acompanhe até a delegacia. Vejo que tenho problemas pela frente.
     Ao chegar na delegacia me pedem para esperar numa sala até que me chamem.
     O delegado finalmente me chama e começa o interrogatório:
     _Muito bem Senhora Sílvia, me conte tudo o que sabe a respeito deste crime e é melhor que não omita nenhum fato, certo?
     _Pois então Doutor, foi tudo muito estranho, ouvi a campainha tocar e corri para atender, não vi ninguém e quando olhei para a soleira vi aquele homem deitado, quando o toquei senti que estava morto, levei um susto e fui ao telefone para chamar a polícia.
     _Muito bem, mas me diga uma coisa, onde esteve na noite anterior?
     _Como assim? Ah, estava trabalhando, tinha vários relatórios para entregar e acabei saindo da empresa as 8 da noite, cheguei em casa cansada, tomei um banho, jantei e fui dormir.
     _Ficou sozinha na empresa ou tinha mais pessoas com a senhora?
     _Na verdade meu chefe também ficou, pois ele tinha que verificar os relatórios e dar seu parecer, ficou também um outro funcionário que cuida da limpeza.
     _Certo, vou precisar do nome e endereço dessas pessoas.
     _Claro, vou passar para o senhor.
     Neste momento senti que havia arranjado um problema enorme em minha vida, o escrivão anotava tudo o que eu dizia, enquanto o delegado me observava com muita atenção.
     _Por hoje é só, provavelmente vamos chamá-la novamente, tenha um bom-dia.
     _Obrigada.
     _Ah, é melhor que permaneça na cidade durante as investigações  certo?
     _Sim, claro!
     Fui para casa apreensiva e extremamente preocupada, só me restando esperar para ver o que viria pela frente.
     Escrito por Silvia 24/04/2012

                                 UM ESTRANHO EM MINHA PORTA


     Parecia um dia normal como qualquer outro. Acordei, levantei e espreguicei-me, consultei o relógio e constatei que estava atrasada para o trabalho.
     Corro para o banheiro, tomo um banho, escovo os dentes e me troco em questão de segundos. Logo em seguida, passo um batom, pego minha bolsa e caminho em direção à porta. Procuro a chave e não a encontro, volto para a cozinha e lá está ela sobre a mesa.
     Ao chegar perto da porta, estranho o silencio em volta, pois geralmente neste horário as crianças do condomínio gritam e falam alto. Destranco a porta e ao sair, quase tropeço em um corpo estendido na soleira de minha porta. Entro em pânico, olho em volta e não vejo ninguém.
      Toco em seu rosto pálido e vejo que está frio e rígido. Começo a chorar compulsivamente pelo susto, localizo o celular em minha bolsa e ligo para 190.
      Após quarenta minutos, chegam dois policiais e me perguntam o que aconteceu. Tremo por dentro, pois nunca tivera numa situação parecida. Digo que não sei de nada e eles me comunicam que devo acompanhá-los. Reluto em ir porque estou em período de experiência na empresa e não posso faltar, mas um dos policiais diz que é preciso, senão é o mesmo que assinar a autoria do crime.
      "Autoria do crime? Mas não fiz nada!" penso eu. Nisso a rua já borbulhava de gente. Os comentários e olhares me incomodavam. Entro na viatura e seguimos para a delegacia.
     Chegando lá, aguardo uns trinta minutos, sentada, num banco duro de madeira. O delegado me manda entrar em sua sala e começa o interrogatório:
     _Qual o nome da senhora?
     _ Josilene Freitas.
     _Qual sua idade?
     _Vinte e oito anos.
     _Qual sua função?
     _Vendedora.
     _ Muito bem Dona Josilene, sabe o porquê está sendo interrogada?
     _Sim senhor, um homem apareceu morto em minha porta.
     _Conhecia a vítima?
     _Não senhor, nunca o vi.
     _Qual sua versão para o fato?
     _Não consigo nem imaginar, pois quando acordei, ele já estava lá em minha porta.
     _Ouviu alguma coisa ontem à noite?
     _Não Senhor, cheguei do trabalho às 20 h e 30 min, tomei um banho, jantei e fui ler um livro pouco antes de dormir.
     _Estava sozinha?
     _Sim.
     _E a senhora quer que eu acredite que não ouviu nada e não sabe de nada? Alguém pode comprovar o que disse?
     _Senhor Delegado eu dormi logo, não sei o que aconteceu. Sou inocente.
     _Sr.ª Josilene, está muito difícil de acreditar na sua versão. Conte-nos o que aconteceu?
     Nesse momento comecei a chorar.
     _Já lhe disse Senhor Delegado, não fiz nada, não sei de nada.
     _Muito bem. Vou dispensá-la por hora, mas não saia da cidade.
     _Senhor Delegado, não sei nada sobre esse assassinato...
     _Vamos averiguar e posteriormente entraremos em contato.
     _Tudo bem...
     Quando saí da delegacia, percebi que meus problemas apenas estavam começando...



 Escrito por Iranete às 10h35


28/04/2012 

                                     ALGO A SER INVESTIGADO... 

       Após a correria (digo correria porque já estava atrasada para o trabalho), entre abrir os olhos; consultar o relógio de cabeceira; levantar-me; ir ao banheiro; escovar os dentes; lavar o rosto; ouvir a campainha da porta; enxugar-me às pressas; sair do banheiro; caminhar até a porta; destrancar a fechadura; ver um homem caído no chão; correr e olhar em torno; constatar que não havia ninguém mais no corredor; abaixar-me para tocar o homem; sentir que o corpo estava frio e rígido e que, portanto, era um cadáver; correr para o telefone e discar o número da Central de Polícia, fiquei aguardando e imaginando o que poderia ocorrer comigo com a chegada dos policiais, delegado, polícia técnica e tudo mais.
       Pensado e acontecido, o mesmo que "dito e feito". Horas depois, lá estava eu, na Delegacia mais próxima, em frente ao Delegado, com o escrivão a postos numa mesinha ao lado, pronto para registrar o interrogatório que começou com as perguntas de praxe: nome e endereço completos, apresentação de documentos pessoais, local de trabalho, profissão, para depois passar aos questionamentos sobre o ocorrido.
       O Delegado perguntou-me como eu havia encontrado o cadáver. Contei a ele toda a sequência de fatos já enumerados acima, inclusive o fato de estar atrasada (visto que isso só você leitor já sabia, o delegado ainda não), desde o momento em que abri os olhos até me deparar com o morto no corredor.
        Perguntou-me sobre o meu emprego e a que horas começava a trabalhar. Perguntou também sobre a hora da minha chegada no dia anterior. Quando respondi, ficou intrigado, passou a mão direita pelo rosto vagarosamente, franziu a testa, coçou o queixo e, questionou o porquê do meu atraso para o trabalho, perguntou também o que eu havia feito na noite anterior, após chegar em casa.
        Então, percebi que suas suspeitas recaíam sobre a minha pessoa, visto que o corpo estava rígido e frio, com certeza estava morto há horas. Disse que havia saído com uma turma de colegas de trabalho para comemorar o aniversário de um deles e que me excedi quanto ao horário de voltar para casa. Foi aí que tive certeza que o Sr. Delegado já havia me colocado no 1º lugar na sua lista de suspeitos, se é que havia uma lista, talvez eu fosse o único suspeito. Disse-me com voz grave:
       - Que estranho, a Srª. sair direto do trabalho para a comemoração do aniversário de um colega, após um dia exaustivo de tarefas sob um sol escaldante e calor intenso, sem ao menos um banho e voltar para casa de madrugada, tendo que acordar cedo novamente para mais um dia cansativo, não acha? Ponderei antes de responder:
       -Estranho para o Sr. que, pelo visto, está suspeitando da minha pessoa; para mim, estranho mesmo é ter encontrado um cadáver na minha porta, ter avisado a polícia e agora estar aqui sendo interrogada como se tivesse algo a ver com a morte desse ilustre desconhecido.
       O Sr. Delegado não quis saber a minha opinião apesar de, indiretamente ter perguntado e aconselhou-me a responder minuciosa e precisamente sobre os meus horários, enfim os meus passos nas últimas 24 horas.
       -A que horas a srª. sai para o trabalho e a que horas começa a trabalhar?
       -Às 7h30min e começo a trabalhar às 8h em ponto.
       -E quanto ao horário de almoço?
       -Das 12h às 13h30min.
       -Horário de saída do trabalho?
       -Entre 17h30min e 18h.
       -Ontem a srª. saiu exatamente a que horas?
       -Às 17h40min.
       -E já foi para a comemoração do aniversário?
       -Sim.
       -Pode dizer o local desse evento?
       -Restaurante Alegria & Cia.
       -Nome e endereço do local, por favor.
       -Restaurante Alegria & Cia, sito à Avenida Tiradentes, Nº. 2152, Bairro Jardim da Inconfidência.
       -Até que horário permaneceu nesse local?
       -Até à meia-noite.
       -Voltou para casa sozinha ou acompanhada?
       -Sozinha, no meu prédio, pois há uma amiga que mora no prédio ao lado e estava comigo?
       -Essa amiga é do seu grupo de colegas de trabalho, digo trabalha com a srª?
       -Sim.
       -Srª., vou precisar do nome e endereço completos, não só dessa amiga, mas de todas as pessoas que estavam reunidas nessa festa ontem.
       Nesse instante, certifiquei-me de que meus problemas estavam apenas começando e que haveria outras etapas desse interrogatório.



 Escrito por Dalva às 17h56

29 de abril de 2012

DEPOIMENTOS DE LEITURA E ESCRITA:



                               
                                                                 MUNDO MÁGICO DA LEITURA
        Boa noite, colegas,
       Uma experiência marcante para mim foi quando eu li toda a série vagalume, pois eram livros de aventura que os professores indicavam.
       Nesta época pude viajar, ou seja, conhecer lugares, viver experiências e aventuras, todas dentro da minha imaginação de criança. Foram livros assim que me despertaram para o mundo mágico da leitura. 


Escrito por Ailton 17/04/7012


                                                                          
                                                                            A LEITURA E EU


        Olá! Meu nome é Iranete e quero contar-lhes  como a leitura passou a fazer parte de minha vida. A minha infância não  foi como a de algumas pessoas, onde pai ou mãe liam histórias antes de dormir. Quase não li livros quando pequena e quando lia era porque alguma coleguinha emprestava. 
        Lembro-me de um dia muito especial, quando recebi de minha amiga Conceição um livro infantil chamado " A Brisa e a Flor". Considero esse dia especial, porque finalmente tinha um livro que era meu para sempre e para sempre mesmo, pois o tenho até hoje.
        Às vezes acho que a vida da gente tem algo parecido com os fatos fictícios dos livros, digo isto pela semelhança de alguns momentos desse relato com o conto " Felicidade Clandestina" de Clarice Lispector, quando a garotinha recebe o livro que tanto queria ler e fica tão feliz que vai para casa pulando de alegria. Fiz exatamente igual a personagem, levava o livro para onde eu fosse. Loucura? Não, apenas felicidade! Mas, continuando, no ginásio também não foi diferente, quase não li, pois na escola não havia biblioteca e se tivéssemos que ler tínhamos que comprar o livro.
        As coisas começaram a melhorar no EM, quando comecei a ter acesso à leitura. Um conto que me marcou muito nessa época foi "Venha ver o pôr do sol" de Ligia Fagundes Telles ( eu amo a Ligia), não sei, mas acho que a caracterização das personagens, o enredo e até o final impactante me envolveram de uma tal forma que fiquei dias e dias pensando em como salvar a Raquel do perigo. Voce pode achar bobo, mas é assim que me sinto toda vez que leio esse conto. 
        Ao terminar o colégio fiz parte de um grupo chamado Círculo do Livro e a partir daí não aprei mais de ler. Uma vez por mês comprava um livro entre eles "O Pequeno Príncipe" algumas obras de Sidney Sheldon( A Ira dos Anjos, A Herdeira, A outra face, Um estranho no espelho) e a nossa literatura brasileira que é magnífica ( José de Alencar, Machado de Assis, Jorge Amado...)
        Não tenho um gênero preferido, apenas sigo as minhas intuições ou dicas de colegas, o que importa realmente é nunca deixar de ler, porque a leitura nos leva para vários lugares e tempos, leva-nos para o mundo dos sonhos e imaginação. Ler, é simplesmente maravilhoso! Bjs. 15/04/2012


 Escrito por Iranete às 20h48


      Olá Pessoal! Hoje vou postar algumas frases que li recentemente.
       "Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos  serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates
       "A leitura do mundo precede a leitura da palavra." Paulo Freire
       "Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem." Mario Quintana


 Escrito por Iranete às 19h55


17/04/2012 

                                                                   Leitura e escrita
Quando lemos textos variados, como crônicas, contos, fragmentos de romances e/ou romances inteiros, poemas, histórias em quadrinhos, letras de música,
notícias, matérias de jornais e revistas, e-mails, textos da internet, etc, estamos criando nosso próprio texto, pois a leitura nos dá a possibilidade de pensar,
 conversar, discutir, formar opinião, expor nossas opiniões, ler, compreender e interpretar o mundo em que vivemos. Se os profissionais da saúde dizem que -
 somos o que comemos; nós, professores, podemos dizer que somos o que lemos. 


 Escrito por Dalva às 22h12


Leitura é se colocar no lugar das personagens, viver a sua história, sentir suas emoções, é viajar para o desconhecido e finalmente se descobrir, se encontrar. É através da leitura que sonhamos e nos realizamos, quando nossa personagem preferida vence no final. Ficamos o tempo todo querendo advinhar o que acontecerá no capítulo seguinte e às vezes ficamos felizes com o que lemos, às vezes triste e frustados e assim vamos aprendendo a lidar com nossos sentimentos. Ler é simplesmente maravilhoso.




 Escrito por Iranete às 09h44


"A vida nos dá muitos prazeres e um deles é a leitura. pois através dela viajamos para vários lugares e diferentes tempos."




 Escrito por Iranete às 09h13


Ler é viver e sentir as emoções das personagens, é concordar ou discordar das opiniões do autor e assim formar seus próprios pensamentos. É dar vida às palavras através da leitura.
Iranete


 Escrito por Iranete às 08h04


16/04/2012 



                                                           Como a leitura surgiu em minha vida

       Não me lembro do momento exato que a leitura apareceu em minha vida, mas sei que eu era bem pequena. Sou a caçula de uma família de doze irmãos, morava numa fazenda e não tínhamos muitos recursos, mas em nossa casa alguns itens sempre estavam por perto, como rádio, violão e livros. Bem, nas brincadeiras de “escolinha” minha irmã Sônia ensinou a mim e ao meu irmão Gilmar, também pequeno, a ler. Meus irmãos mais velhos, quando iam à cidade traziam gibis (que eu amava), livrinhos de músicas, literatura de cordel e outros gêneros. Claro que eu devorava tudo, me sentia fascinada por tudo aquilo, parecia que eu estava lá, dentro das histórias dos gibis, das narrativas de cordel, aprendia todas as letras de músicas.
       Quando fui à escola pela primeira vez já lia muitas coisas, conheci então os livros de histórias, os textos dos livros didáticos de Português e então me apaixonei de vez pela leitura! Sempre tive um carinho especial pelos belos textos que encontrei pelo caminho. Jamais vou me esquecer quando na 5ª série a professora de Português nos mandou ler “A Ilha Perdida”, da série Vaga-lume, em uma tarde eu conheci e me encantei por esta narrativa de aventura, que emoção! Parecia que eu estava lá no meio daquela ilha, vivendo aquela história encantadora! Diria que este livro marcou a minha vida.
       Leitura é isso, uma viagem que fazemos através das letras, ela tem o poder de nos transportar para lugares desconhecidos e encantadores, nos transformamos com a leitura, adquirimos conhecimento e cultura, enfim, crescemos como pessoa, e isto é maravilhoso!
                                                                                                             Silvia



 Escrito por Silvia às 23h16



Através da Leitura descobrimos novos mundos!!!


 Escrito por Silvia às 23h12


Ler  sempre fez parte da minha vida.  Lia livros. gibis, bulas de remédio etc.  Não éramos assinantes de jornais, mas eu lia todas as páginas onde vinham embrulhadas as compras do açougue, quitanda e mercados. Tornei-me uma leitora voraz, que lia até três livros por dia. Isso facilitou muito a minha vida como produtora de textos e fez com que eu dificilmente cometesse erros ortográficos.


 Escrito por Silvana às 21h33



                                                Hístórias que as famílias contam


 Olá pessoal, minha história com a leitura e a escrita e a literatura é uma mistura das experiências. 
Meu primeiro contato com a literatura foi através de meus avós paternos, antes mesmo de aprender a ler e a escrever. Eles possuiam uma pequena biblioteca em casa, livros que trouxeram da Itália, alguns em latim (eram imigrantes), meu avô contava as histórias dos livros para nós, eu e meus cinco irmãos, mas eu era sempre a mais interessada, tanto que recontava as histórias ouvidas, às vezes, até folheava os livros acompanhando as linhas com o "dedinho indicador", como se estivesse lendo. Minha avó, que nos fazia dormir todas as noites, também nos contava histórias.
Como morávamos na fazenda, as famílias reuniam-se à noite no terreiro de secagem do café para conversar e aí aconteciam as "rodas de causos". Lembro-me de que a roda começava bem aberta e ia "encolhendo" porque sempre havia contos estranhos, de assombração, de terror; o medo aproximava as crianças dos adultos e, às vezes, íamos parar no colo dos avós ou dos pais.
Há alguns anos, desenvolvi um projeto que começava na casa dos alunos, com um "causo" contado pelos pais ou avós ou, ainda, uma outra pessoa da família, que depois era recontado pela criança na reconstituição da "roda de causos" no pátio da escola e acabou na produção de um livro com as mesmas histórias escritas e reescritas pelas crianças de 5ª. série chamado Histórias que a família conta. É uma maneira de despertar o interesse das crianças pela leitura e envolver a família, que fica orgulhosa em participar. Dalva